sexta-feira, 4 de março de 2016

Um dia para a História.



Inegável que, depois de Getúlio, ninguém foi igual a Lula. Os dois, Getúlio e Lula, parecem ter muito em comum no tocante ao peso populista nas massas.
Não sei se a oposição deveria comemorar tanto os ocorridos do dia de hoje. Talvez essa condução coercitiva do ex-presidente possa ter sido o despertar da grande força petista que parecia silenciada e decadente.
Não sei se, até com base no que ele, Lula, mesmo disse, se terá saúde suficiente para uma nova luta em direção ao planalto. Mas, inegável que o tom de seu discurso hoje foi nesse sentido,e , posso estar errado mas causou-me a impressão de que Lula tem ainda muita força perante uma oposição carente de identidade, sobretudo, expressividade.
Tudo ok no campo político. Ficou claro que esta será a linha do combate a ser travado daqui para a frente. Contudo em momento algum nem Lula nem o PT refutaram, com argumentos, as acusações feitas em delações e os indícios das investigações. Essa é, a meu ver, a alma de toda a desconfiança que se tem em torno do governo.
Tenho como razoável o entendimento de que a condução coercitiva foi de fato desnecessária. Isso se deu unicamente por causa de um conflito de competência por Lula já nao ter atendido a uma demanda do MP estadual. Contudo, em havendo ou não base para tal medida por parte da Justiça, creio ter sido de fato desnecessária até porque gerou o efeito "beligerância partidária" em um momento que a elevação do tom político parece interessar justamente aos acusados no sentido de desviar o foco do principal que é o esclarecimento das acusações.
Enfim...
De curioso eu destaco a paradoxal citação das "elites insatisfeitas" e, apenas algumas palavras depois ouvi-lo sustentar uma espécie de defesa às empreiteiras.
Isso pareceu-me um autêntico " tiro no pé".

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016






Comentário em referência a notícia no link:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/01/07/impeachment-nao-esta-enterrado-afirma-lula-em-reuniao-com-dilma.htm

"O IMPEACHMENT NÃO ESTÁ ENTERRADO" Afirma Lula em reunião com a Dilma em 05 de Janeiro de 2016.

Aliás, a expressão usada por Lula, segundo o UOL, foi que o Impeachment "ESTÁ MORTO MAS NÃO ENTERRADO". Acredito mesmo que o temor de Lula e demais partidários do PT seja tão grande capaz de fazer um morto ressuscitar. No caso o impeachment. Talvez pelo que ainda pode ser descortinado em termos de corrupção.

Mas... é aqui que faço uma breve porém profunda reflexão.

Não estou bem certo de que um eventual impeachment seria solução ou mesmo alívio para a situação econômica na qual nos encontramos. Na verdade, pelo que podemos ver com clareza; se foi possível ou ainda se será possível ver o impeachment como uma realidade, certamente não é por causa das denúncias de corrupção envolvendo o Governo. O que quase levou ou ainda levaria o processo de impeachment ao "start" são os interesses políticos de "Poder pelo Poder" que norteiam o PMDB desde sempre, e os escusos interesses do igualmente corrupto e sujo PSDB.
Aí eu perguntaria nesse ponto... Como acreditar que o impeachment fosse solução para alguma coisa, se o que nos falta são pessoas capazes e honestas o suficiente para, digamos.... "tocar o barco"?
Como acreditar que uma eventual saída da desgastada Dilma, que levaria o Poder a cair no colo dos parasitas de poder do PMDB, representaria alguma coisa de positiva para o país?
Estou convencido de que ainda pior que está mergulhado na crise, é não conseguir ver luz no fim do tunel..... ou ainda, se ver luz no fim do tunel, saber que pode ser um TREM vindo ao nosso encontro.

Supondo que o impeachment não se dê, o que nesse momento parece o mais provável, olhemos para o que o mentor maior do PT orienta a Dilma.
"...vender o peixe..."(do governo).
Será que essa expressão significa:
1- Dilma, trabalhe para sanar a economia cortando os gastos de governo para evitar que esse corte alcance os empregos dos servidores e de toda a população.
2- Corte na carne. Reduza investimentos que focam o panorama eleitoreiro. Trabalhe para mais eficiência e menos mídia.
3- Interrompa todo investimento do Governo no exterior... acabe com privilégios e as grandes comissões de políticos em viagens milionárias.... trate primeiro do quintal de casa... da mesa do povo brasileiro....da saúde pública que está FALIDA.... da segurança pública que já não existe nos grandes centros urbanos...

Não.... infelizmente, pelo que se pode ler na reportagem é que "vender o peixe", é visitar os currais eleitorais da ignorância que são movidos por pão e circo. E aqui não estou fazendo nenhuma acepção de pessoa, mas sim relatando o que é tão real quanto o ar que respiramos. Não só o atual governo bem como outros anteriores, e toda a classe política, se beneficiam da ignorância da grande parcela do povo que é movida pelo histórico "pão e circo" praticado desde as arenas de Roma.

Costumo dizer que meu sonho seria ver um povo mais crítico, melhor instruído, cobrando e não sendo mais manipulado por um modelo de gestão política que beira ao ridículo. Motivo de vergonha perante outras nações. Somos um país que literalmente pisamos sobre nossas riquezas. Nossas riquezas estão no nosso chão, bem debaixo de nossos pés. São riquezas naturais, cada vez mais valiosas em um mundo que cada vez mais depende de sustentabilidade... E quais POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS vemos nosso governo trabalhar prioritariamente focando em nossa gente??

Caminhamos sobre riquezas naturais imensuráveis porém o que temos de pior são os que caminham sobre essas riquezas. Ainda temos o ranço de colônia portuguesa. Somos dirigidos por TRAÇAS HUMANAS que só pensam em si. Só pensam em enriquecer, EXPLORAR sempre!
Sonho ver uma geração que supere a síndrome de colônia que que esmague definitivamente esse pensamento de conlúios e exploração. Aí sim.... quando isso for possível seremos um país grande. Arrisco dizer que, se, livres da corrupção, seríamos um dos maiores e mais influentes países do mundo.

Minha geração não verá esse dia, mas se eu puder colaborar com alguma semente, sentir-me-ei satisfeito e participando de alguma forma para produzir um futuro diferente.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014



Em dias de proximidade a campanhas eleitorais me abstenho de ler muita coisa. Passo uma peneira mesmo e deixo de ler muita coisa, inclusive de amigos. Sem problemas com as divergências, elas existem justamente para dar o tempero certo da amizade com o devido reconhecimento do valor desta. A questão não é a divergência mas sim o aparente estado de hipnose que parece mergulhar a pessoa em um fundamentalismo político que chega a ser chato. Alguns levam isso tão a sério que até desfazem amizade quando você as contraria em alguma coisa. Fato que aconteceu comigo no ano passado. Uma pessoa que se dizia meu "amigo". Com quem sempre trocava boas idéias e muita zueira, certo dia, presumo eu, porque expus uma opinião contrária ao governo do PT, o cara (que depois eu soube ser simpatizante do partido), simples e deliberadamente, me excluiu da condição de amigo e bloqueou o meu acesso as suas mensagens. Indaguei várias vezes por mensagem o motivo mas não obtive resposta.
Bem... Para mim amizade é o mais alto grau possível em um relacionamento humano. Não sou de chamar a todos de amigos. A palavra AMIGO pra mim tem uma conotação muito forte, e cobro demais de quem se diz "amigo". No meu entender é preferível ter ali um colega, conhecido, simpatizante, ou qualquer outro adjetivo que o valha do que receber o rótulo de amigo. Nem todos estão preparados para ostentar este título. Mas, claro, essa é apenas a minha visão, que está longe de ser verdade absoluta mas é assim que vejo.
Contudo o propósito dessas linhas não é falar sobre amizade e sim sobre esse estado de entorpecimento partidarista que parece envolver e cegar as pessoas. Um entorpecimento que compromete temperamento, ânimo e humor de várias pessoas, de uma tal forma que as vezes parece que estamos diante de um pleito eleitoral que vai definir a continuidade da existência humana na terra. Na boa... Sem zueira... Não consigo entender. Já tentei considerar toda e qualquer hipótese de paixão ideológica mas juro que não consigo encaixar na minha caixola de ET o porquê de tanta beligerância em torno desse tema.
Alguns tornam-se até agressivos e, por vezes, até ofendem outros quando contrariados no que expõem. Eu, definitivamente, não consigo compreender.
Eu gostaria de ver esse pessoal que radicaliza suas ideologias no âmbito partidário, usar dessa mesma postura enfática no exercício diário da cobrança de seus direitos junto as instituições. Gostaria de ver essa galera demonstrar essa intolerância contra a corrupção, contra a violência, contra o mal funcionamento das repartições públicas... isso no dia a dia. Mas todos agem como se o único momento de falar dos problemas que nos envolve é em época de eleição. Claro né. São doutrinados assim. A própria máquina do Estado movimenta-se no sentido de incutir ininterruptamente na mente da população que a hora de mudar alguma coisa é agora, na eleição. Claro, faz muito sentido, porque o que na verdade eles querem não é solucionar problema algum. Eles querem são os votos para continuarem a dança das cadeiras em torno do poder e do dinheiro. Dane-se o povo!
E aí, quando vejo pessoas boas, com boas idéias, inteligentes... Assumindo uma postura beligerante em torno de uma candidatura política... postura beligerante essa que não manterá durante todo o mandato político que se segue... eu só posso concluir a inutilidade de tudo isso.
A inutilidade de perder amigos por causa de.... política partidária...
A inutilidade de ver pessoas afastando-se por não tolerar tanta chatice de..... política partidária...
A inutilidade de permitir-se irritar, discutir, brigar, ofender, ser ofendido, por causa de..... política partidária...

Não vou me posicionar aqui no tocante aos candidatos porque não quero, nem de longe, permitir contaminar o meu texto com questões de partidarismo político. Mas, para mim, ambos os candidatos retratados na imagem são formados da mesma essência. Cada qual representa a fachada de organizações que são verdadeiras máquinas de poder que são alimentadas pelo mesmo combustível.... o seu e o meu dinheiro suado. Você, meu amigo(a) que assume postura beligerante e se permite contaminar com política partidária, saiba que o seu direito de escolha é limitado a uma fachada. Você vai escolher a fachada que lhe parece mais bonita, mas você não tem poder de trocar as engrenagens. Com o voto não.
Para trocar as engrenagens é preciso desmontar a máquina. Isso leva tempo. Isso deve ser feito é durante o mandato. Através da sua pressão contra as injustiças e os desmandos das instituições que, funcionam não para lhe atender mas sim para produzir o produto político que vai construir a ilusão ideológica para o proximo pleito. E lá estará você de novo.... daqui a quatro anos... arrumando discussões inúteis enquanto a sua situação econômica e social tende a, na melhor das hipóteses, ser igual a que você tem hoje.

Vale a pena pensar um pouco nisso. Não crie discussões, brigas.... Não se permita afastar de amigos ou que amigos se afastem por causa dessa desgraçada política predadora que é praticada em nosso país. Considerar isso já pode ser o início de uma melhora porque, no dia que o povo deixar de alimentar-se de lixo, teremos campanhas mais limpas e propostas reais...verdadeiras...justas...equilibadas. Lembre-se, os candidatos TODOS, mentem porque mentir é compensatório. Mentir produz efeitos imediatos e eles tem a certeza de que não serão cobrados depois pelas mentiras que disserem agora.

Pense nisso.

terça-feira, 30 de setembro de 2014


Se tem um assunto que me enoja é política. Claro, falo especificamente de política partidária porque a política, na concepção generalista da palavra, está em tudo. Tudo é política. Sua reputação e respeito no trabalho dependem de sua competência profissional mas também de sua política relacional. A sua convivência com a vizinhança no seu prédio, rua, dependem da "polítida da boa vizinhança". Às vezes é necessário engolir um sapo...ou até muitos sapos transformando a barriga em pântano hehehe.

Enfim, abordo aqui, especificamente, a política partidária que determina os rumos desse país. Estamos a alguns poucos dias de mais uma eleição. E o que vemos são velhas mentiras travestidas com roupas novas. Os discursos falam exaustivamente em "renovação", "mudança", mas no fundo é sempre mais do mesmo.

Está completando um ano das grandes manifestações populares. Faz um ano que "O Gigante Acordou", mas parece que tornou a dormir. Falo isso mas não é pelos 20 centavos, nem mesmo pelos black blocs que descambaram para a desinteligência do vandalismo, e conseguiram com isso, tirar o foco dos problemas em si e, sobretudo, legitimaram o emprego de truculência por parte de governos corruptos que não pensaram duas vezes em esmagar com vigor os movimentos públicos e silenciaram a reboque, as vozes que deveriam ser ouvidas. Com isso conseguiram fazer com que se perdesse em meio aos estrondos de bombas e gases lacrimejantes, perguntas incômodas para as quais não queriam dar respostas.
Marginalizaram as manifestações. Estas eram legítimas e tinham foco. Expunham as mazelas dos governos. Cobravam um posicionamento público. As manifestações obrigaram esses trastes políticos a se reunirem e traçarem estratégias de ação e resposta aos anseios populares. Por alguns momentos... apenas alguns momentos... os dizeres da foto acima tiveram vida.
Não foi pelos 20 centavos que os políticos se aterrorizaram. Definitivamente não foi pelos 20 centavos.
Mas... o vento de lucidez passou... e o voltamos ao velho "pão e circo". Creio que a maior evidencia de nosso inegável conformismo está traduzido pelas pesquisas das intenções de voto. Os três candidatos mais proeminentes, que tem alguma chance de lograr êxito em seus pleitos, todos eles representam a continuidade do atual modelo. Se fossemos um povo realmente indignado a abstinência as urnas seria em massa... Ou o voto nulo seria maior do que a preferencia entre estes trastes. Mas, ainda somos massa de manobra. O povo ainda é movido pelas propagandas que vinculam a escolha positivada ao exercício da cidadania. O povo sequer se dá conta de que a sua cidadania é conquistada com 5 meses de trabalho de graça, todos os anos, para sustentar esta máquina de corrupção chamada "Governo".


sexta-feira, 4 de julho de 2014

O MAIOR ADVERSÁRIO DO BRASIL



Argentina? Alemanha? França? Holanda? Colômbia?
Não. Nenhuma dessas seleções. 
O maior adversário que o Brasil enfrenta em todas as copas é sempre o mesmo. Pelo menos desde 1982, que foi a primeira copa que assisti acompanhando bem todos os acontecimentos, posso dizer que o maior e mais duro adversário a ser enfrentado e vencido pelo Brasil é a imprensa esportiva. ( a de 1978 lembro muito pouco. Era muito pequeno).
A magnifica e mais poderosa seleção que eu vi jogar foi a de 1982... Que saiu do Brasil debaixo de pesadas críticas tendo como principal alvo aquele que é, hoje, venerado como um dos maiores técnicos de todos os tempos, Telê Santana. Mas que na época, para a imprensa esportiva era apenas o técnico "burro e teimoso" só porque ousava pensar além do seu tempo e era resistente a figura dos pontas de ofício.
Em 1986, Telê ainda era o "burro da vez", porque cobrava disciplina e não tolerou as escapadas para baladas de Renato e Leandro.
Em 1990, o burro da vez foi o Lazaroni.... Mas esse foi burro mesmo...rs
Em 1994 o burro da vez foi o Parreira, (que é tido como retranqueiro fracassado por muitos cronistas esportivos ainda hoje), mesmo trazendo o "caneco" que não víamos desde 1970.
Em 1998 o estigma de burro passou a ser de Zagalo. O "fracassado mais bem sucedido do futebol brasileiro".
Em 2002 o burro da vez passou a ser o Felipão porque não levou o Romário e passou a ser o retranqueiro da vez também.
Em 2006 o Parreira e o Zagalo dividiram a culpa pela "bagunça e falta de profissionalismo" de uma seleção que, antes da copa, chegou a ser comparada com a de 1982, dada a quantidade de medalhões. A acusação de bagunça e falta de profissionalismo foram bandeiras erguidas pela própria imprensa na medida que cobravam da CBF uma postura reformuladora. Isso levou a nomeação de Dunga, que atendeu as expectativas de todos obtendo, inclusive, significativos resultados positivos com uma seleção de carregadores de piano, que chegou à copa da África em 2010 desprovida de orgulho individualista. A força estava, enfim, no conjunto. Mas Dunga passou a ser o "burro teimoso" da vez porque não levou Neymar e Ganso e, principalmente, porque bloqueou o "oba oba" da imprensa brasileira.
2014... O estigma de "burro teimoso" da vez volta a ser Felipao. Ontem mesmo assisti no canal Sportv um cronista esportivo afirmar, categoricamente, que enfim acabou a lua de mel da seleção com a imprensa e que isso é bom para a seleção porque vai "chacoalhar"...
Gosto e assisto a programas esportivos porque gosto de esportes, principalmente o futebol. Mas não tenho lembrança de, ao longo de todo esse período, ter visto uma vez sequer a imprensa contribuindo positivamente para com a seleção. 
Já não me impressiona. Sempre foi assim. A imprensa esportiva, na sua ânsia de buscar impacto como atrativo de suas matérias, fomenta um clima de crescente desconfiança e instabilidade. Agora resolveram implicar pesadamente com o lado emocional dos jogadores. Se os caras choram de emoção é porque são desequilibrados e despreparados. Se ao invés disso não demonstrassem suas emoções a acusação seria a de que não estariam levando a seleção a sério... Que seriam mercenários que só se empolgam em seus milionários clubes da Europa. Não adianta. De um jeito ou de outro vão falar. De um jeito ou de outro vão continuar sendo, sempre, o mais duro e implacável adversário a ser vencido.
Tiveram, inclusive, a infelicidade de eleger justamente o Thiago Silva como símbolo da suposta fraqueza emocional. Justo um cara que venceu duras pancadas da vida em uma queda que muito poucos teriam forças para se reerguer. Um guerreiro. Na concepção mais forte da palavra. Mas a visão machista, babaca, considera um homem que chora de emoção, um fraco. Só idiotas pensam assim. Desculpem a franqueza.

Quanto a seleção. No tocante ao que deveria realmente interessar, como eu já disse antes em algumas postagens pela grande rede, considero que não temos a melhor equipe do campeonato. Temos um time apenas BOM. Nada mais que isso. Podemos até chegar ao título. É perfeitamente possível. Mas é preciso ter em mente que é igualmente factível ficarmos pelo caminho. Pode ser hoje com a Colômbia... Ou na semi-final com Alemanha ou França... Ou mesmo em uma final com, quem sabe... Holanda ou Argentina... Mas é preciso ter em mente que há seleções melhores que a nossa e que merecem tanto quanto, ou até mais,o título. Infelizmente o "azar" que considero é que, justamente neste momento de uma limitada seleção, termos uma copa novamente no Brasil.
Vamos torcer, porém, com essa consciência. A não ser que aconteça um milagre futebolístico a vaga virá com muita luta e na base da persistência e força. Ou talvez não virá. Tenho uma opinião particular sobre o futebol que tenho visto ser jogado nesta copa no Brasil. Acho que estamos testemunhando aquela que talvez venha a ser uma profunda mudança no cenário futebolístico mundial. Mas isso é assunto para outra hora rs.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2013 - PINTANDO NOVAS ESTRELAS






No início de 2012 eu fiz um pedido a Deus...
Vindo de duas atordoantes pancadas da vida resultantes de duas grandes decepções e ainda o falecimento de meu pai. De 2008 a 2011 foi o tempo da dor... Eu pensava que tinha parado por aí. O meu pedido a Deus foi que eu queria ter um 2012 diferente. Queria poder voltar a sonhar. Queria poder voltar a contemplar o lugar onde os montes tocam os céus, com o mesmo sentimento de esperança e conforto que sempte senti. Eu estava, ainda, atordoado e anestesiado com as pancadas que recebi da vida. Queria, ardentemente, um 2012 diferente. Esse foi o meu pedido a Deus.
O ano iniciou e a grande diferença que eu teria pela frente seria padecer alguns meses junto à dor de minha mãe, que adoeceu inexplicavelmente e, não menos inexplicavelmente me deixou. Esse foi o meu 2012.... lutando contra a minha dor. Buscando usar de toda maturidade, consciência e racionalidade que me foi possível, lutei..... Lutei para vencer a mim mesmo. Para vencer o peso da decepção, desânimo, dor, sentimento de abandono...sei lá mais o quê. Só sei que por diversos momentos, senti-me sozinho como a criança que fui, dependendo do carinho de meus pais....que não estavam mais ali.
Ou será que estavam? Creio que sim porque eles vivem em mim, mas.... nesses momentos a dor sempre me consome porque não posso mais ouvi-los..... abraça-los... Quando eu penso neles eu tenho novamente 4,5 ou 6 anos de idade.
Perdoem-me se estas linhas são carregadas de emoção muito pessoal. Mas escrevendo eu coloco para fora, hoje, a dor de minha alma. A saudade que me consome. Eu teria escrito algo a mais tempo mas resolvi que não escreveria novamente enquanto não estivesse, novamente, equilibrado emocionalmente. Mas parece que não consegui cumprir porque aqui estou eu, novamente em lágrimas.
Realmente não há como vencer a saudade. Eu desisto de lutar contra ela.
Que Deus me ensine, nos anos que me restam, a conviver com saudade e a alimentar o sonho de um dia reencontra-los. Um dia estaremos, novamente, juntos. E eu serei novamente criança.... a criança que na verdade eu sou, dentro de um corpo gigante... mas o que há dentro de mim é uma criança que quer, a todo custo, sorrir e brincar..... ser feliz.
Adultos falam em felicidade mas só as crianças é que sabem ser realmente felizes. A vida nos ensina a olharmos para elas.... a aprendermos com elas.

"Apenas a noite saberá... porque os céus nunca revelam...todos os sonhos que existem para se conhecer...Pinte o céu com estrelas".
http://www.youtube.com/watch?v=nGsrEsRSMEs

Agora, para o ano de 2013 que se inicia, quero fazer novamente um pedido a Deus.
Um pedido de uma alma de criança....
"Deus Eterno e Senhor da minha vida... Permita-me pintar o céu com estrelas. Guia-me por onde eu andar".

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O FIM DA SACOLINHA DOS MERCADOS É A SALVAÇÃO DA NATUREZA! ACREDITE QUEM QUISER PORQUE EU TÔ FORA.


O grande problema é que o povo é "colador de figurinhas" mas se acha sábio e profundo lutador das causas ecológicas. A primeira besteira fantasiada de verdade que aparece pela frente adornada de um discurso politicamente correto é o suficiente para arrebatar milhares de ovelhas cegas ao matadouro do entendimento crítico.
BESTEIROL COLETIVO, é o que tenho visto em pretensos movimentos e iniciativas que nascem nas ideologias do governo hipócrita e predador das massas; que jogam suas iscas nas mais diversas formas de mídia que ali recebem a roupagem convincente do modismo. PRONTO! O produto final é um bando de gente dizendo amém a tudo o que parece verdade, mas tem essência de mentira.
Sabem o que realmente assusta?
O que assusta é ver que bastaria somente pensar um pouco. Exercitar o senso crítico, o ceticismo. Não é difícil notar que a incoerência é totalmente aparente e ainda assim milhares de pessoas se conformam com a completa cegueira. Milhares aceitam ter uma mente improdutiva e preferem a cômoda e pacífica zona de conforto, andando para onde seguir a multidão.
Ora, se está todo mundo indo é porque deve ser bom e correto não é??
É por isso que o povo é e vai continuar sendo, ainda por muito tempo, MASSA DE MANOBRA, cuja caixa craniana serve somente de suporte para sustentar os olhos que alimentam a alma de pão e circo.