quinta-feira, 7 de janeiro de 2016






Comentário em referência a notícia no link:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/01/07/impeachment-nao-esta-enterrado-afirma-lula-em-reuniao-com-dilma.htm

"O IMPEACHMENT NÃO ESTÁ ENTERRADO" Afirma Lula em reunião com a Dilma em 05 de Janeiro de 2016.

Aliás, a expressão usada por Lula, segundo o UOL, foi que o Impeachment "ESTÁ MORTO MAS NÃO ENTERRADO". Acredito mesmo que o temor de Lula e demais partidários do PT seja tão grande capaz de fazer um morto ressuscitar. No caso o impeachment. Talvez pelo que ainda pode ser descortinado em termos de corrupção.

Mas... é aqui que faço uma breve porém profunda reflexão.

Não estou bem certo de que um eventual impeachment seria solução ou mesmo alívio para a situação econômica na qual nos encontramos. Na verdade, pelo que podemos ver com clareza; se foi possível ou ainda se será possível ver o impeachment como uma realidade, certamente não é por causa das denúncias de corrupção envolvendo o Governo. O que quase levou ou ainda levaria o processo de impeachment ao "start" são os interesses políticos de "Poder pelo Poder" que norteiam o PMDB desde sempre, e os escusos interesses do igualmente corrupto e sujo PSDB.
Aí eu perguntaria nesse ponto... Como acreditar que o impeachment fosse solução para alguma coisa, se o que nos falta são pessoas capazes e honestas o suficiente para, digamos.... "tocar o barco"?
Como acreditar que uma eventual saída da desgastada Dilma, que levaria o Poder a cair no colo dos parasitas de poder do PMDB, representaria alguma coisa de positiva para o país?
Estou convencido de que ainda pior que está mergulhado na crise, é não conseguir ver luz no fim do tunel..... ou ainda, se ver luz no fim do tunel, saber que pode ser um TREM vindo ao nosso encontro.

Supondo que o impeachment não se dê, o que nesse momento parece o mais provável, olhemos para o que o mentor maior do PT orienta a Dilma.
"...vender o peixe..."(do governo).
Será que essa expressão significa:
1- Dilma, trabalhe para sanar a economia cortando os gastos de governo para evitar que esse corte alcance os empregos dos servidores e de toda a população.
2- Corte na carne. Reduza investimentos que focam o panorama eleitoreiro. Trabalhe para mais eficiência e menos mídia.
3- Interrompa todo investimento do Governo no exterior... acabe com privilégios e as grandes comissões de políticos em viagens milionárias.... trate primeiro do quintal de casa... da mesa do povo brasileiro....da saúde pública que está FALIDA.... da segurança pública que já não existe nos grandes centros urbanos...

Não.... infelizmente, pelo que se pode ler na reportagem é que "vender o peixe", é visitar os currais eleitorais da ignorância que são movidos por pão e circo. E aqui não estou fazendo nenhuma acepção de pessoa, mas sim relatando o que é tão real quanto o ar que respiramos. Não só o atual governo bem como outros anteriores, e toda a classe política, se beneficiam da ignorância da grande parcela do povo que é movida pelo histórico "pão e circo" praticado desde as arenas de Roma.

Costumo dizer que meu sonho seria ver um povo mais crítico, melhor instruído, cobrando e não sendo mais manipulado por um modelo de gestão política que beira ao ridículo. Motivo de vergonha perante outras nações. Somos um país que literalmente pisamos sobre nossas riquezas. Nossas riquezas estão no nosso chão, bem debaixo de nossos pés. São riquezas naturais, cada vez mais valiosas em um mundo que cada vez mais depende de sustentabilidade... E quais POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS vemos nosso governo trabalhar prioritariamente focando em nossa gente??

Caminhamos sobre riquezas naturais imensuráveis porém o que temos de pior são os que caminham sobre essas riquezas. Ainda temos o ranço de colônia portuguesa. Somos dirigidos por TRAÇAS HUMANAS que só pensam em si. Só pensam em enriquecer, EXPLORAR sempre!
Sonho ver uma geração que supere a síndrome de colônia que que esmague definitivamente esse pensamento de conlúios e exploração. Aí sim.... quando isso for possível seremos um país grande. Arrisco dizer que, se, livres da corrupção, seríamos um dos maiores e mais influentes países do mundo.

Minha geração não verá esse dia, mas se eu puder colaborar com alguma semente, sentir-me-ei satisfeito e participando de alguma forma para produzir um futuro diferente.



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