segunda-feira, 11 de julho de 2011

"O SEGREDO DO CASAMENTO"

Esta é uma postagem que copiei de um e-mail que enviei para alguns amigos muito chegados que estão às voltas na busca pelo grande amor da vida deles. Um deles solteirão e o outro divorciado. Cito, também, o link do blog de Kanitz, que é a fonte deste meu comentário. Vale à pena ler, acredite.
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Adorei este artigo de Stephen Kanitz sobre o casamento.
Claro que li bastante coisas sobre casamento depois da minha separação. Mais até do que quando ainda inserido na vida conjugal, talvez por necessidade psicológica de concatenar idéias em busca de reacertar o passo e redefinir o rumo. Mas fato é que ainda não tinha lido nada parecido com a perspectiva abordada por Kanitz. Muito interessante este artigo. Vale à pena ler.
http://www.kanitz.com/veja/segredo.asp

Confesso que este artigo toca em alguns pontos os quais considero corresponder à minha parcela de responsabilidade pelo fim do meu casório. Eu acreditava na idéia romântica da "estabilidade inabalável" que, no meu entender, poderia pautar uma relação tornando-a duradoura. Eu sabia sim que um casamento precisava ser renovado, polido, assim como as alianças com o tempo ficam foscas e necessitam de uma limpeza de sua superfície. O problema parece estar exatamente aí, normalmente se limpa “a superfície”, mas é preciso muito mais que isso. Eu, realmente, não fazia idéia do quão profundo deveria ser este renovar. Kanitz transmite, brilhantemente e impactantemente, a profundidade deste renovar principalmente quando diz: "o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade". E em seguida aifrma: "Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu". Brilhante!
Claro que Kanitz não pretendeu, com este artigo, resolver a questão por completo. Mas certamente ele foca princípios que evitariam ou ao menos minimizariam muitas demandas conjugais que resultam em separação.